Da tecla Play em diante, dia 08/08/08, tudo parece que correu no FF (>>).

– Quando ela fez 1 mês mudamos de casa; a mudança dormiu no caminhão, ela chorou horas a fio sem motivo aparente, e me fez perder a calma pela primeira vez;

– Aos seus 6 meses voltei ao trabalho, aos 9 meses desmamou, e com 1 ano e 4 dias, andou;

– Aos 2 anos foi para a escola, 3 meses depois virou a irmã mais velha, aos 3 anos virou uma tagarela.

Se tivesse uma mãe artista, essa história ainda virava poema!

– Depois que veio o Bruno tudo girou ainda mais rapidamente, parece que ela decidiu crescer ainda mais depressa e ficar independente, mas ainda pede que eu escove seus dentes – 🙂

– Ainda aos 4 e meio ficou banguela, e agora aos 5, se enfeita feito uma donzela!

Eu já sabia que seria assim, quando decidi criar esse blog pra poder deixar tudo registrado, mas nem assim consegui acompanhar! Muito rapidamente ela desfraldou, desmamou, cresceu…! “Pelo Amor de Deus”, como ela mesma gosta de dizer ultimamente! 🙂

A turma mais “cabeça” adora perguntar: “Onde você planeja estar daqui a 5 anos?” – como se quem pergunta soubesse responder! Eu francamente não lido muito bem com esse tipo de obrigação, sou mais o tipo genérica: quero estar bem, com saúde, feliz, e perto dos meus filhos! E Graças a Deus é bem assim que eu estou 5 anos depois de ter tido a Elisa! Altos e baixos tivemos de monte, com e sem sequelas, mas sem dúvida nenhuma, chegamos até aqui extremamente privilegiados:

5anos

Elisa, você vai ser mãe um dia (de 4 filhos, se mantiver o que hoje diz que pretende… he… he… he… duvido), mas seja de 1 ou de 4, você vai entender: um filho muda a gente para sempre. Não só por fora (abdome vira barrigão e depois vira barriguinha), mas por dentro, o coração, o pensamento, os valores. Obrigada, princesa primogênita, você dá trabalho mas me torna cada dia uma pessoa melhor!

Ultimamente ficou complicada a situação aqui em casa: a turma disputa telefone, computador, câmera e tablet, ao ponto de não poder ver um na frente pra começar o chororô. Quem dança sou eu, que acabo perdendo vários flashs da criançada porque se alguém me ver mexendo num desses equipamentos, já era…

A Elisa gamou nos joguinhos do iPad – também não tem quem não se enfeitice por aquela App Store, vamos combinar… Mas se o irmão vê a maquininha lá de longe, vem quente pedindo, nem que seja só pra ficar passando as fotos com o dedinho gorducho e rápido.

Eu sinceramente fico dividida. Não gosto do excesso de tecnologia que inunda a criançada hoje em dia. Sou “urbaninha”, como diz meu marido, mas pra coisas de infância ainda sou meio à moda antiga, acho que tem que brincar no sol, correr e brincar de “faz de conta”, que ensina muito mais do que o teclado e o joguinho que não exige criatividade.

Mas também não dá pra privar totalmente, até porque a galera andou inventando umas brincadeiras bem inteligentes, e pior, viciantes! O que eu tento fazer é usar positivamente, e com moderação. No teclado, por exemplo, a gente brinca de aprender as letras, e a danada ainda vai fazer 5 anos mas já sabe escrever umas palavrinhas… E assim por diante, mas eu sei muito bem que dentro de pouco tempo não sou eu que vou escolher o tipo de brincadeira…

A Elisa gosta de desafio. Não tem medo de nada, e tem certeza do que quer. Eu acho isso o máximo, mas como qualquer coisa, quando é demais, estraga. Tenho tentado trabalhar isso com ela. Hoje foi na aula de natação, e não quis entrar na piscina. Empacou e não desempacava. Haja paciência! Agora, quando põe na cabeça que vai fazer alguma coisa, é inacreditavelmente insistente. Exemplo: esse arvorismo, que eu fiquei morrendo de medo:

Arvorismo

É, mamãe, esse é só o começo…! 🙂

 

Como é bom ter uma filhota curiosa…!

Ontem à tarde ela encasquetou que queria fazer suco de morango. Saímos para comprar, e entre um supermercado e outro, paramos para abastecer o carro. Do banco de trás, ela não perde um flash.

Terminado o abastecimento, pedi ao atendente para pontuar no Cartão Ipiranga. Ele trouxe a maquininha, eu digitei, e estava fora de sistema. 😦 Deixamos processando, e combinado que “se for, foi”. Vazamos para o Pão de Açúcar. Saindo do posto, começou o interrogatório:

– “Mamãe, o que era aquela maquininha?”

– “Era onde a gente digita o nosso número e ganha pontos para trocar por prêmios”.

– “Que prêmios???” (já interessada)

– “DVDs…”

– “DVDs?????!!!!!” (muito mais do que interessada)

– “É, e também CDs, brinquedos, roupas…”

– “Mas mamãe, por que eles dão esses prêmios?”

– “Ah, filha, porque eles querem que a gente prefira abastecer no posto deles, então eles dão pontinhos pra gente ganhar prêmios, toda vez que a gente abastece aí”.

– “Mas porque eles querem que a gente prefira o posto deles?”

– “Porque assim eles ganham mais dinheirinho, filha”.

– “Mas a gente não pode preferir outro posto?”

– “Pooooode… Cada um faz alguma coisa pra gente preferir o seu posto”.

Nessa hora paramos no semáforo em frente a um outro posto.

– “A gente não pode, por exemplo, preferir este posto, mamãe?”

– “Pode, filha, mas este a mamãe não sabe se a gasolina é boa. Algumas gasolinas podem estar estragadas e estragar o nosso carro…”

– “Nossa, não acredito…”

Chegamos ao supermercado, e mudamos de assunto. Essa lição de marketing já estava ficando muito longa pra alguém com 4 anos e meio. Vai que também vira publicitária igual a mãe!!! 🙂

Feliz da vida  porque choveu e ela pôde sair em frente de casa, pra usar o guarda-chuva...

Feliz da vida porque choveu e ela pôde sair em frente de casa, pra usar o guarda-chuva…

Bem que a turma mais experiente já dizia: filho crescido não é sinônimo de sossego…

Dona Elisa tá naquela fase! Só escuta o que interessa, não tem medo de nada, sabe o que quer e tem toda a razão. Não, ainda não é adolescente. Só tem 4 anos e meio! Ô geração!

Ainda bem que não deixou de lado (ainda) a fantasia, uma das melhores coisas da infância:

Nas férias de janeiro, no Guarujá, ganhou um colar poderosíssimo, que a fazia sereia ou humana num piscar de olhos - quem já assistiu Barbie Sereia vai entender!

Nas férias de janeiro, no Guarujá, ganhou um colar poderosíssimo, que a fazia sereia ou humana num piscar de olhos – quem já assistiu Barbie Sereia vai entender!

A danada sabe que é charmosa!

A danada sabe que é charmosa!

Mas na hora do pulão na piscina, ó o medão aparecendo! "Vai ter que mergulhar? :( "

Mas na hora do pulão na piscina, ó o medão aparecendo! “Vai ter que mergulhar? 😦 “

E não é que o primeiro dentinho ficou mole??? "Elisa, pára de mexer no dente, quando tiver que cair ele cai!" Imagina se adiantava falar...

E não é que o primeiro dentinho ficou mole??? “Elisa, pára de mexer no dente, quando tiver que cair ele cai!” Imagina se adiantava falar…

"Mamãe, vovó, Mary, papai... tem um dente na minha língua?" Foi ficando mole, mole, mole e só de escovar deu nisso: janelinha antes da hora. Mas a dentista examinou e aprovou - os molares já estão vindo. Porque tão precoce? É a geração, os hormônios nos alimentos, a vida de hoje... Eca, viu!

“Mamãe, vovó, Mary, papai… tem um dente na minha língua?” Foi ficando mole, mole, mole e só de escovar deu nisso: janelinha antes da hora. Mas a dentista examinou e aprovou – os molares já estão vindo. Porque tão precoce? É a geração, os hormônios nos alimentos, a vida de hoje… Eca, viu!

Cresce não, minha Cinderela... Ou cresce, vai, mas devagarinho!

Cresce não, minha Cinderela… Ou cresce, vai, mas devagarinho!

Ah, detalhe: “Mamãe, este devia se chamar ‘Carnaval dos Tombos'”. Ela veio com essa no domingo, depois de bater a cabeça duas vezes, uma na nuca ao escorregar no chão molhado, e outra na testa, essa pra valer, porque pensou que podia “voar” do sofá. Claro que nem tem foto, porque o nervoso e o susto não permitiram. Horas sem dormir pra observar, ânsia de vômito porque estava infeccionando a garganta (mas quem sabia disso?), Pronto Socorro, Raio X… mas sã e salva, graças a Deus!

Então cresce, vai filha, mas cria juízo! E escuta sua mãe!

image

Eu fui ditando as letras e ela foi escrevendo: “esta praia é uma delícia”! E esta menina também!

 

 

Elisa terminou de tomar o leite no sofá, me olhou e lançou essa: “Mamãe…”. “Oi filha”. “Não pode falar ‘puta saco’?”. “Não, filha”. Silêncio por um momento. “Mas mamãe, então por que existe essa palavra?!”. Riso contido. “Ah, filha, existem muitas palavras feias, mas a gente não deve usar”…

Ai, ai, cada pergunta. Pior é que ela já está sacando que palavras feias como esta servem para muita coisa neste mundo… rss… mas mãe tem que negar, né. Neguei. Vamos ver se colou.

É desse jeito que eu me sinto com a Elisa. O papai dá muito mais bronca, tem bem menos paciência, mas sem dúvida nenhuma é o titular, o favorito a qualquer momento. E a safada já aprendeu a inventar cada desculpa, que tirando o meu ciúmes, chega a ser engraçado… Hora de dormir, por exemplo: desde a hora de fazer o xixi, escovar os dentes e vestir o pijama ela já começa a pedir por ele. Eu ignoro, levo na esportiva, invento uma desculpa ou faço uma piada, do tipo: não importa se eu ou o papai estamos aqui, o xixi vai para o o vaso e pronto, não é mesmo?!

Mas não adianta, chegando na cama, o veredicto é sempre o mesmo: “mamãe, hoje é dia do papai!” De tanto insistir que é um dia de cada, etc e tal, ela inventou uma terceira opção: “mamãe, hoje não é dia seu nem do papai, é o meu dia!” “Como assim, Elisa?!” “É que nem você nem o papai vão dormir comigo, sou eu que vou dormir na cama de vocês!”

Hoje à tarde eles tiraram uma soneca juntinhos no chão da sala. Eu fiquei com inveja em silêncio. Agora tentei argumentar: “Ah Elisa, agora é a minha vez, porque hoje à tarde você já dormiu com o papai”. “Não, mamãe, foi só um descansinho… Hoje é dia dele…” 

Ah, Elisa, e o meu dia, quando é que vai chegar???

Todo mundo diz que menina é assim mesmo, grudada com o pai… Mas explicar porque é assim, isso nunca ninguém me explicou… 😦 

 

 

A nossa casa é sobrado. Elisa olha para o papai e protesta, com o cabelo já penteado: “Mas papai, porque você não colocou um espelho de corpo inteiro aqui embaixo???”. Filha menina tem cada uma…

Dia 12 de outubro, aquela delícia: Elisa ganhou presente até da babá (massinha, tintas e colas coloridas que ela tanto ama). Livro da vovó, brinquedo de massinha do Tio Má, Barbie que corta o cabelo da mamãe e do papai, carro da Polly da Luana, enfim, foi a festa.

Pois bem, no dia seguinte, indo para a casa da Vovó em Sacramento/MG, eis que ela ficou apaixonada por uma “lava-lava” que viu no bendito Discovery Kids. “Então pronto, Elisa, você pede para o Papai Noel no Natal!” – demorou mas convenci.

Dois dias depois, na volta, estávamos novamente no shopping para aquele almoço tumultuado mas inevitável, e a nova paixão foi por uma casinha de montar. Eu nem sei como é, porque ela estava com o pai na loja, e voltou chorando. Foi por pouco que ele não comprou, eu intervi a tempo de evitar. Maldade? De jeito nenhum! Narrei para ela, na mesma hora, todos os presentes que ela ganhou e eu já descrevi acima.

Ela arrematou, aos prantos: “então, agora eu quero ganhar essa casinha de mim!”

Mamãe, tolinha… Ainda não aprendeu que ela tem resposta pra tudo???

Mas ficou sem presente dela mesma… Combinamos de comprar quando os brinquedos novos ficarem velhos, sei lá, acho que é melhor assim…

Depois de tanto tempo sem escrever neste blog, puramente devido à falta de tempo, volto para registrar mais um apuro que passamos com a Elisa.

Preocupação excessiva? Não sei… Agora que tudo já passou chego a cogitar que podemos, sim, ter “potencializado” um pouco as coisas, mas se tem uma coisa difícil nesta vida, é ver o(a) seu(ua) filho(a) doente. E pra piorar, acabaram com os antigos “médicos de família”, e me sinto verdadeiramente desamparada. Se pelo menos o Dr. Nelson Nakamura estivesse vivo…! Sinceramente, chego a pensar que pra ser mãe e pai com menos sofrimento, só quem estudou Medicina!

Resumindo, ela teve uma Faringite ou uma virose, não chegou a ficar definido…! Foram 4 dias de febre alta (quase 39,5), 3 deles já tomando antibiótico. Pra variar, começou na sexta e agravou no fim de semana, o que nos obrigou a, mais uma vez, recorrer ao Pronto Atendimento. E quase ninguém sai de lá sem um antibiótico. Dessa vez foi o tal do Clavulin, e parece que ele fez bem mal ao estômago da Elisa, porque o quê essa garotinha reclamou de dor de barriga, não está no gibi… Daí também a dúvida se não era uma virose, ao invés da Faringite diagnosticada no Pronto Atendimento, porque na verdade ela já reclamava de dor de barriga mesmo antes de começar a tomar o antibiótico… E ela ficou tão abatida que resolvemos voltar lá no domingo e fazer um hemograma + exame de urina. É claro que não foi nada fácil furar a veia da pequena, chegamos a ver o desespero puramente estampado nos seus olhos – que dó! E curiosamente não deu nenhuma alteração nos exames, nem mesmo no sangue (o que indicaria um vírus ou uma bactéria). Na madrugada, depois de um vômito e nova corrida ao Pronto Atendimento, saímos de lá com um pedido de internação. Ainda bem que conseguimos falar com a pediatra dela à 1 e meia da manhã, e ela nos tranqüilizou e orientou passar a noite em casa. Internar traria ainda mais stress, e talvez fosse desnecessário. Na segunda ela passou por Raio X no pulmão e no abdomen, também sem nenhuma alteração (ufa!). Quase desidratada, finalmente voltou a comer um pouquinho, mas a dor de barriga continuava, e então a pediatra resolveu proteger o estômago com o Label. Não sei se foi isso, mas na terça ela amanheceu toda empipocada de vermelho, umas manchas às vezes maiores e inchadinhas. Passou o dia aumentando e diminuindo, chegando a atingir o rosto e todo o corpo. Foi aí que tivemos que apelar para o Dr. Alfonso em Campinas, no início da noite, porque a pediatra dela alegou não poder vê-la, e tentou medicá-la por telefone…! Oras, quem sou eu para saber descrever exatamente o que ela tinha na pele??? Se era reação do remédio, ou alguma outra conseqüência do que ela teve, já que foi justamente quando passou a febre que apareceu??? Retornamos de Campinas (na companhia do vovô Sérgio, já que o papai ficou preso no trabalho) com a resposta de que deveríamos manter o antibiótico até o 10º dia (que é amanhã), mais um antialérgico e sem o Label, porque ela estava com uma Urticária. Bastou uma dose do antialérgico para sumir toda a vermelhidão do corpo. Mas ainda não tinha sumido a minha preocupação, porque ela ainda aparentava um abatimento fora do normal. Agora, graças a Deus, já está bem melhor, mas às vezes ainda reclama de dor nas pernas, é meio estranho…

Ah Elisa, é tanto amor que temos por você, que a razão muitas vezes não é capaz de dominar a situação e trazer serenidade… Fica 100% logo, querida!!!

Mais uma do amigo Léo, que pra nosso privilégio está ficando especialista em fotografar crianças!

“Sabe papai, você sempre foi, o meu melhor amiiiiigo…. Todas as vezes que eu precisei, você sempre esteve comiiiiiigo… Te amo papai, te amo paizão, muito obrigada por ser meu amigão! Te amo papai, te amo paizão, eu te ofereço hoje o meu coração!”

Essa musiquinha veio da escola, com outras mais, e rendeu o fim de semana todo. Depois da festinha na sexta, emocionante mesmo lotada de pais e mães eufóricos, foi cantada para o vovô, tirou lágrimas do biso, rendeu vídeo na chácara no domingo com a família, enfim… que delícia!

O papai continua sendo o xodó da Elisa. É claro que eu morro de ciúmes, mas sim, ele merece todo o carinho dela. Ele é doce, atencioso, cuidadoso, atento e preocupado com ela. Mesmo que às vezes seja bravo em excesso, essa característica também faz parte de ser pai. E ele vem buscando cada vez mais o equilíbrio tão importante nessa relação. Parabéns paizão!

Elisa adora ouvir uma história. Mas tem uma condição importantíssima: não pode ter LOBO e nem BRUXA!

Não lembramos de nada marcante que tenha acontecido para despertar esse medo, mas ultimamente, ela não pode nem ouvir falar neles. “Então de que histórias você gosta, Elisa?” perguntou Tia Lili na escola, depois de vê-la desesperada com a historinha da Chapéuzinho Vermelho. “De todas, menos das que têm lobo e bruxa”, respondeu ela, prontamente.

Semana passada, depois desse dia da escola, a coitada chegou a acordar várias vezes à noite, sonhando com a tal do lobo. Conversamos na escola, e todos trabalharemos para ajudá-la a superar este medo, natural da idade, mas que a faz sofrer… Até o presente que ganhou de aniversário da Pri, com historinha da Chapeuzinho em DVD, baixou um semblante pesado na garotinha, em plena abertura de presentes, pós festa. E rendeu aquela pergunta aflita, de madrugada: “Lobo não existe mesmo, papai?”

Quem não gostaria de viver também no mundo das princesas, fadas e cinderelas???

Um é pouco; dois é bom; três é demais! E quatro???

Sim, ela está ficando uma “mocinha”. Não só na idade, mas no comportamento, no papo, nas sacadas, no raciocínio, nos questionamentos, e até nas piadas!

Mesmo assim, muitas vezes continua nos mostrando que não passa de uma bonequinha dengosa, manhosa, muitas vezes mimada. Seu chorinho insistente marca presença sempre que pode ou precisa. Hoje mesmo, saindo da vovó, escolheu vir para casa no carro da mamãe, com o Bruno, e não com o papai no carro dele. Foi andarmos um quarteirão, para a madame mudar de idéia. “Elisa, o papai te perguntou se você queria ir com ele ou comigo, e você escolheu vir aqui, agora não chore!”, eu pedia, em vão. E ela: “Mas agora eu resolvi que quero ir com eeeeellllleeeeeeeeee….”. Irritante, simplesmente, às 19h45 depois de um dia de muito trabalho e correria. Depois de escutar um pouco e argumentar mais um tanto, resolvi apelar: “Nossa, nem parece aquela menina linda que eu vi lá na escola hoje, com as amigas, fazendo xixi sozinha, depois pulando amarelinha…!”. “O que, mamãe?!” (já segurando o choro). “Sim, cadê aquela menina linda e moça lá da escola???”. “Sou eu, mamãe!”. “Ah, mas não parece!”. “Sim, sou eu, era eu, mamãe!” – acabou o choro.

Haja estratégia!

 

Hoje a Tia Lili deve ter trocado a pilha da Elisa na escola. A garota voltou tagarela como nunca. Não é para menos: volta às aulas com escola reformada (galpão novo), brinquedos novos, amigo novo, convite da festa de 4 anos para os amigos, e o mais especial: a chegada do seu irmão à escola. Ela mesma fez questão de apresentar ao pequeno à Nosso Ninho, e mostrou seu irmão para os amigos com todo o orgulho do mundo. No blog do Bruno, todos os detalhes…

Aproveito postar umas fotos lindas da princesa no aniversário de 1 aninho do primo Lucas:

Com a querida prima Luana

 

Muito charme para exibir a tatuagem

 

 

 

Elisa, hoje de manhã, para a babá: “Mari, você não acredita! Ontem eu comi abobrinha!” 🙂

Se ela estava nessa alegria, imaginem a mãe!

Ela é terrível para comer legumes, mas verdura come super bem, então vamos levando. Mas ontem o intestino incomodou, estava preso, e aproveitei para convencê-la a picar miudinha a abobrinha, misturar no espinafre, e verde claro com verde escuro, historinha daqui historinha dali, foi! E foi gratificante, porque ela ficou feliz com ela mesma… o que, no fundo, é o mais importante!

“Hoje eu fiquei decepcionada com você” disse eu ao maridão, porque ele não vai emendar o feriado comigo. Elisa, do banco de trás, pergunta na hora: “Mamãe, o que é decepcionada?”

Agora é assim, bobeou tem que explicar.

Tudo que é palavra nova, Elisa quer saber o significado, e depois fica procurando oportunidade de usar. Acho demais essa fase de ampliar o vocabulário.

Domingo passado teve festa junina na escola. Ela ficou me falando a semana inteira que não queria que demorasse pra chegar o dia da festa. Foi super jóia estarmos lá no ambiente dela, e a anfitriã querendo mostrar tudo, a escola, as amigas… Na hora de vir embora, não queria. “Quero andar com minhas amigas, mamãe, preciso ficar mais”… Imagina quando tiver 15 anos…!

Quadrilha

E depois parque, claro

 

Hoje foi demais: depois de ir a dois médicos nos últimos dois dias, por causa de mais uma crise de laringite, Elisa já está craque nos medicamentos… Hoje eu e papai conversávamos se ligávamos ou não para o médico, porque o quadro estava um pouco alterado, veio ela com mais uma pérola:

“Minha filha também está dodói”.

E dei corda: “Ah é? E está tomando remedinho?”

“Tá. Cortidóide”.

Vê se eu agüento…!

“E esse é o remedinho certo?”

“Não. É o Desalex”.

Ou a gente vira o disco, ou a papagaio de plantão vai querer estudar medicina…!

ImagemFinalmente encontramos um tempinho pra vestir a bailarina de verdade.

A alegria começou já na loja, sábado de manhã, e ela passou o dia todo com a roupa nova, bailando pela casa. Hoje foi tão empolgada para a aula, que até topou almoçar na escola, pela primeira vez. Assim o vovô não precisou ir buscar no balé, nem eu levar de volta à escola depois do almoço – o que me deu uma enoooorme saudades dela.

Depois de pronta, entramos no carro, e antes de fechar a porta, eu disse toda carinhosa: “Ah, minha bailarina…!” A resposta veio acompanhada de uma meiga ironia infantil: “Eu não sou sua bailarina. Sou a bailarina do papai”.

Posso com isso???

Nessas horas, só me resta levar na brincadeira, e até já tenho a minha resposta: “Ah, e você saiu da minha barriga, ou da barriga do papai?” E ela, que atá já sabe, responde rindo, bem sapeca: “Da sua….” Danada de ingrata!

Terça-feira de carnaval foi dia de zoológico. Nós quatro e a turma do Tio Marcelo.

Na chegada o rei Leão dormia, como sempre… Lá pelas tantas, enquanto fazíamos as meninas se contentarem com a onça pintada, ecoou por todo o zôo o wraaaaaaaoouuuu do leão, e o corre-corre até ele foi geral. O bicho acordou bravo, Elisa agarrou no meu pescoço com aquele sorrisinho nervoso, e eu me fazendo de durona comentava a cena achando o máximo, mas no fundo até eu fiquei com medo – se o cara decide e consegue fugir daquela jaula (pouco provável, mas inevitável de se imaginar), comia ali uns 10 ou 12, facinho…

Com seu barulho o danado acordou até a leoa, e então o casal deu um show completo.

Não dá pra negar: o passeio foi fera! Daqueles que a rapariga comenta com todo mundo por uma semana, e não esquece jamais.

Amanhã é dia de arrumar as malas. Estamos em férias, e vamos embarcar (de avião) pra Santa Catarina. Programa: Hotel Fazenda em Gaspar, e depois dois dias de Camboriú. Grandes aventuras com Elisa e Bruno, com certeza, estão por vir! Logo depois rola Guarujá com Tio Marcelo e família, mais vovô e vovó, prá completar as tão esperadas férias.

Ufa, acho que depois a mamãe aqui vai precisar de férias das férias… Melhor assim, claro! Depois de três semanas sem papai, agora ficaremos os quatro num grude total. Que venham grandes dias!

Se os dois anos é a fase da rebeldia, acho que os três anos é a fase dos sentimentos da menina. A Elisa parece estar se descobrindo emocionalmente, isso é muito, muito importante. Eu, pessoalmente, não apenas como mãe dela, mas como mulher, acho que a Inteligência Emocional é MAIS IMPORTANTE que o famigerado QUOCIENTE INTELECTUAL. O QI geralmente não trás felicidade, mas o QE sim. Ou não, se ele for deficiente. A falta de equilíbrio, autoconhecimento e autoestima provocam a depressão, inclusive na infância.

Parece que a Elisa está lidando bem com essa fase, mas os dias têm sido meio inconstantes.

Desde o Reveillon, por exemplo, ela desenvolveu um medo terrível de trovão. Acho que foi porque na festa da passagem do ano, além de ter chovido com trovoadas, aqui no condomínio teve muito rojão, e ela ficou aterrorizada. Juntou tudo num medo só, e a partir de então foi um Deus Nos Acuda. E ainda mais em janeiro, que choveu tanto…! Parecia que nunca ia passar, conversei com várias mães, e fui percebendo que esse medo é muito comum entre as crianças. Fomos conversando, conversando muito com ela, tentando transmitir confiança, e sempre com muita paciência (a parte mais difícil). Mas todo dia, quando as nuvens começavam a ficar pesadas, ela já ia ficando tensa. Dava muita pena mesmo, porque ela não queria ter medo (pela razão), mas não conseguia controlar, e ficava desesperada tão logo desse o primeiro trovão, até que parasse a chuva. Chorava gritando, o tempo todo, sem parar.

Um belo dia, eu percebi que ia chover forte, mas eu tinha que ir ao trabalho, e ela ficaria na minha mãe. Então a chamei num canto, olho no olho, e disse: “Elisa, daqui a pouco vai chover. Vai chover forte, e provavelmente terá trovão. Mas, como já te explicamos várias e várias vezes, eu, papai, vovó, vovô, todo mundo, o trovão não faz nada, não machuca, não dói, não cai, é só São Pedro arrastando os móveis para lavar o céu, então você pode ficar bem tranqüila, que rapidinho vai acabar, é só você continuar brincando e não se incomodar com a chuva. OK?”. Fui, com o coração na mão. A aparência enganou, demorou para chover, e só começou quando eu já estava chegando do trabalho. Ela estava jantando, com a adrenalina a mil, e me disse, com aquele sorriso tremidinho: “Mamãe, está chovendo e dando trovão, e eu NÃO ESTOU com medo”. Foi emocionante para mim, porque ela estava MORRENDO de medo, mas estava se contendo, conseguindo controlar. Estava comendo rápido, sozinha, e me dizia, tagarela: “Olha, mamãe, e eu estou comendo SOZINHA”. Fui tentando fazê-la baixar a ansiedade, e demonstrando que eu estava muito feliz porque ela não estava com medo. Até que passou a chuva, e ela ficou super feliz porque não chorou… Conseguiu se controlar, e ficou bem com ela mesma, por causa disso. Creio que isso é a conquista do equilíbrio emocional. Parabéns, Elisa!

Agora ela se encantou com Balé, principalmente depois que comprou (com seu dinheirinho do Bom Princípio) o DVD das 12 Princesas Bailarinas, coleção da Barbie, que ela adora. Assiste sem parar, e imita as danças DIREITINHO! Fui conversar na escola, e eles oferecem 1 aula por semana, na segunda de manhã, para as meninas que desejam aprender balé. Ela começou ontem, adorou, e deve continuar, vamos ver!

Semana passada, nesta e na próxima papai está viajando a trabalho. A barra está pesada para o meu lado…! Por isso não tenho conseguido escrever tanto quanto gostaria, nem aqui e nem no blog do Bruno. Mas quem está sentindo mais falta dele, dentre todos nós, é a Elisa. Eu já esperava, porque ela é muito, muito fissurada por ele. E esse fato da viagem, com certeza, está servindo também para ajudá-la a entender e controlar esse sentimento, que às vezes é meio exagerado, no meu ponto de vista. Claro que amor não se explica e não se dosa, mas chega a ser meio sofrível para ela. Quer estar o tempo todo onde ele está, só dorme com ele, chama por ele no meio da noite, e o lado “bom” é que ela sabe manifestar isso. Ela me diz (e me dói): não quero dormir com você, mamãe, gosto de dormir só com o papai…! Tá bom, faz parte do amadurecimento emocional. Mas eu não merecia, vai!

Parabéns Elisa, você está fofa, esperta e inteligente, só falta ser um pouquinho mais obediente.

Que calor é esse, gente???

Estava tudo ótimo, até 23h30 mais ou menos, quando começaram os rojões. É triste ver sua filha desesperada de medo…! O barulho estava realmente alto, os vizinhos soltaram muitos rojões até quando, graças a Deus, a chuva apertou, e pouco depois da meia-noite tudo tinha terminado. A cada ano a Elisa fica com mais medo dos fogos… e não sabemos o que fazer! Até porque medo é medo, não tem muito como evitar, eu acho. Coitada, quem sabe no próximo ano ela enfrenta melhor esse medo, sem tanto choro e gritaria.

A priminha Luana, por sua vez, nem ligou… Coisas da infância: uma tem medo de Natal (Luana não pode nem ouvir falar de Papai Noel), e outra do Reveillon…!

Hoje de manhã Elisa teve a grande surpresa: Papai Noel trouxe a motoca que ela tanto queria.

Tudo começou quando o Bruno ganhou da madrinha, no niver de 1 ano, aquele pocotó que está ali atrás, na foto. Depois de um tempo, Elisa, enciumada, me disse: “Mamãe, já sei o que vou pedir ao Papai Noel: um pocotó igual do Bruno, cor de rosa!”. Morri de dó… Então mostrei a motoca, e disse que era de moça, enquanto pocotó era de bebê. Ela apaixonou na idéia, e desde hoje de manhã virou a motoqueira da casa. Papai foi o grande incentivador. Quero ver quando for moça e quiser andar pela cidade de moto…! Bom, cada problema no seu momento, certo?

Hoje foi a última reunião de pais na escola da Elisa, neste ano. Semana que vem teremos a festa de encerramento, na quarta, e depois… férias! Serão 45 dias, como se as mães não trabalhassem e deixassem os filhos na escola só por passatempo. Em 2012 ela irá ao Maternal II, finalmente, porque faz aniversário dia 08/08, então teve que repetir um ano – agora é lei: criança só entra no primeiro ano com 6 anos completos até 30/06. Dessa forma ela andava meio desestimulada, e eu também com a escola, que é ótima e pertinho do meu trabalho (um quarteirão).

Quando cheguei da reunião ela adorou ver comigo os trabalhinhos e o portifólio dela. Teve uma cena que foi demais: no meio do material tinha uma mensagem da professora (a mesma desde que ela entrou na escola, há 1 ano e meio), dizendo, dentre outras coisas, que ela estava “feliz por ver que a Elisa se desenvolveu e irá para o Maternal II, e ao mesmo tempo triste porque não estará mais em minhas mãos”. Quando terminei de ler a mensagem para ela, me disse: “O que, mamãe, que você falou de triste? De mãos? Não entendi…” Que linda! Li de novo, expliquei, ela compreendeu, e acabou achando legal trocar de turma e de professora. Bolei o maior romance sobre o tema! Que fofa…!

Bem que Deus podia dar um jeito de proibir que crianças ficassem doentes. Se é duro prá mim, imagino então para as mães que têm filhos com problemas sérios de saúde.

De qualque forma, a gente sempre sofre ao ver nossos pequenos sofrendo, seja qual for a dimensão. E dias atrás a Elisa deu trabalho. Tive que viajar por 2 dias, e logo no primeiro ela começou a apresentar febre. Na sexta, quando voltei, tinha aumentado, e ela já havia passado com o pai no plantão infantil. Aparentemente era só uma inflamação na garganta. Mesmo medicada, a febre não foi embora, pelo contrário, chegou a 40,3 no sábado. Agonia enorme para nós. Exame de sangue, choradeira, infecção, mas sem saber direito onde. Falamos com a pediatra dela por telefone, e decidimos aguardar mais 24 horas porque o hemograma demonstrou boa reação do organismo para combater, seja o que fosse.

No domingo foi só uma febre, e já ficamos mais aliviados. Porém, na segunda (feriado prolongado para muita gente, por causa da terça 15 de novembro), começou um processo contrário: ficou gelada, chegou a 35 graus, e à noite, 34. Disse a pediatra que em casos de infecção pode haver tanto febre quanto hipotermia… E nós fora de casa, porque como ela havia melhorado, fomos ao casamento de uma amiga querida, ainda bem que foi numa cidade próxima. Retornamos na terça-feira cedo, e fomos direto ao plantão infantil (pela quinta vez). Decidimos então entrar com o antibiótico, já que aparentemente o problema era a garganta, apesar de não doer. Estranho, né?…

Bom, o importante é que ela melhorou, hoje foi à pediatra dela, e por via das dúvidas vamos dar 10 dias do antibiótico, porque ela fica segurando as bochechas como se estivesse com um incômodo de sinusite, e já que está sendo medicada, vamos combater essa possibilidade.

Agora é rezar prá sarar de vez, e também repor o sono atrasado…Ô dureza.

 

A garota está numa fase impossível.

Até já comentei aqui no blog, que eu sempre adorei ir às reuniões na escola, até porque a professora sempre fazia muitos elogios à Elisa, pelo seu comportamento, interesse, facilidade em aprender. Na última, fui chamada prá conversar em particular… Já senti que as coisas tinham mudado. A Elisa está desobediente, resistente, egoísta, chorona. Para mim isso não era novidade, mas até então, era para a professora. Comentei que em casa ela também está assim, temos tentado trabalhar para melhorar esse comportamento, mas eu inclusive aceito sugestões, porque não sei como fazer e parece que ninguém tem a receita – a não ser aquelas teorias dos livros, que parecem uma maravilha, até que você começa a tentar colocá-las em prática.

Parênteses: a Elisa faz aniversário dia 08/08, então, como terá que, oportunamente, ingressar no primeiro ano com 6 anos completos, teve que repetir o Maternal I, e ela é nitidamente a mais “avançada” da classe. É que a escola não tem Berçário, mas acaba pegando alunos de 1 ano e meio, um pouco mais…. E aí muitos ainda usam fralda, vários são bem mais novos que ela, e nas aulas vem aprendendo coisas que ela já sabe. Isso, na minha opinião, provoca um imenso desinteresse da criança. Por isso conversei com a diretora da escola nesse sentido, e concordo que não tem como a professora aprofundar mais o conteúdo, se a maioria não vai acompanhar, e segundo ela tudo vai mudar em 2012, quando ela irá para o Maternal II só com os outros da idade dela. Já estamos quase lá, então vou aguardar…

E hoje tivemos um exemplo típico dessa fase chatinha que a Elisa está passando: fomos à natação e, na volta, ao meio-dia, tínhamos um aniversário da amiguinha Beatriz (4 anos) numa chácara. O papai chegou junto com a gente, com as compras do supermercado, e enquanto eu fazia o prato para garantir o almoço dela, já que na festa tenho certeza que ela não ia comer nada, ela atacou as sacolinhas, pegou rapidamente um suco de caixinha, furou com o canudo e começou a tomar. Claro que ia perder o apetite, então o pai tirou dela e disse que só tomaria depois do almoço.

Ah, porque… O choro começou. E só aumentava. E chorava, chorava, chorava. Quando ela faz isso, começa a pedir “quero o papai” sem parar, e ele fica totalmente sem paciência, então sai de perto. Eu fico tentando contornar a situação, obviamente não consigo, e ela chora, chora, chora. Pedi que parasse, ou não iríamos ao aniversário. A coisa seguiu por quase meia-hora, tentei de tudo, só não levei a chorona para o pai justamente tentando impedir que isso vire um hábito, ou seja, ela chora e consegue o que quer. Prá encurtar a história, não teve jeito, ela só se acalmou depois de muito tempo, e tive então que fazer o que tinha “ameaçado” quando tentava acalmar a crise – não irmos ao aniversário. Estragou o sábado de todo mundo, mas espero que tenha servido de lição…

Então eu pergunto: cadê a receita para educação dessas crianças??? Ela entende tudo, sabe muito bem o que quer, e justamente o que não quer é aceitar os nossos limites. Qual a medida correta dos ingredientes – amor, compreensão, disciplina? Na hora que o “bicho pega”, é difícil…

Por falar em “bicho”, mudando para um assunto bem mais divertido, no feriado de 12/10 fomos comemorar o Dia das Crianças no zoológico e Paraíso da Criança – e é mesmo, de tanto brinquedo que tem naquele parque. Foram quase todos, faltou só o Lucas (priminho que está com 3 meses, e só saiu mesmo na foto) – Elisa, Luana e Bruno, uma delícia:

Aproveitaram demais, e naquele dia ela ficou compreensiva e obediente. Ah, se fosse sempre assim…!

Ela demora demais prá comer, parece até que esquece do que está fazendo, fica com a comida parada na boca, mastigando devagarinho até acabar. Nasceu à mãe.

É loirinha, magrinha, tímida, não se enturma com muita facilidade. Mas é meiguinha, atenta, questionadora. E prestativa.

Também não é egoísta: para provar que também tem pai, é carinhosa, dengosa, inteligente, persistente como ele. E muito sincera: do alto da sua autenticidade, é cópia da mãe, mas nem disfarça que prefere o pai. Danada! Sim, é que também é apaixonada por ele, tem ciúmes…igualzinha à mãe!

A garotinha está naquela famosa fase de desafiar o perigo. Contrariar as ordens, ou dá-las ela mesma. Ontem ela fez isso em casa, e hoje subiu na pia do banheiro da vovó. Em pé, sem o menor receio. Acabei fazendo o maior drama descrevendo o machucado enorme e dolorido que ela pode fazer com uma brincadeira dessa.

Mas a verdade é que não dá prá tirar o olho dela por um segundo, e todo dia é uma novidade. A gente morre de rir com as sacadas dela. Sempre imitando a gente, mas no seu estilinho próprio. Agora, dependendo do que eu falo, ela solta: “Ah mamãe, tenha dó”. Ontem foi ela que lembrou: “papai, vamos levar o lixo?” – e acertou o dia, já que toda segunda, quarta e sexta tem que levar o lixo de casa até a entrada do condomínio. Ela vai no banco da frente do carro, então sempre pára tudo o que está fazendo prá fazer isso com o pai. E prá encerrar a noite, fomos fazer xixi prá dormir, a calcinha e calça estavam com uma roda molhada…! “Elisa, o que é isso?! Desde que horas você está de xixi???”  “Sete e meia”, responde a comédia…

Delícia de idade! E de família!

A festa da Branca de Neve foi fantástica. Ela própria, a Branca de Neve, foi esperar a Elisa na porta da festa. A carinha dela naquele momento vai ficar prá sempre guardada na nossa memória.

Ela se divertiu MUITO, e para nós é isso que importa. Família reunida, crianças, parque.

O dia do niver foi 8, a festa foi 13, e domingo passado, 21, conseguimos entregar à Elisa nosso presente de aniversário: uma lousa dupla – de um lado para o tradicional giz, e do outro, para as canetas de tinta removível. Juntas, elas ganharam um tripé, adaptado pelo super vovô Serjão, e ficou um serviço de primeiríssima, como sempre ele faz:

O melhor de tudo é que a lousa é portátil, então vai e volta da vovó, casa da prima Luana, nossa varanda… todo lugar e hora ela pode desenhar, escrever, inclusive já está aprendendo as letras do seu nome. E a posição vertical é ótima prá desenvolver a coordenação motora.

Divirta-se, querida. Você merece!

Já me haviam dito que é nos três anos que a criança mostra sua personalidade. Se a adolescência é a transformação da criança em adulto, a fase dos três anos é a transformação do bebê em criança. A Elisa não foge à regra. Da hora que acorda até segundos antes de pregar os olhos, é ela quem quer mandar. E pensa que manda. Melhor, tem certeza. Ela fala tudo com uma desenvoltura e segurança que acabam exigindo de nós criatividade e muita habilidade nas argumentações. Se na vida adulta ela tiver, para enfrentar seus desafios, essa mesma persistência que tem hoje prá conseguir o que quer, ninguém segura!

Ela percebe absolutamente tudo o que está à sua volta, comenta tudo, participa, questiona e até corrige a gente! E pior: agora ela quer usar com a gente os mesmos métodos que usamos com ela. “Come a última colherada da comida que depois eu pego as fotos para você”, por exemplo, a gente pode dizer. “Não, pegue as fotos e depois eu como”, ela rebate. E quantas vezes precisar, sem desistir.

E por aí vai. Quer escolher as roupas, se vestir sozinha, colocar umas por cima das outras, e de preferência tudo rosa.

Outro dia foi demais: era sábado cedo. Nós dois, acordados, curtindo preguiça na cama, ouvimos bater uma porta de armário. Dali a pouco aparece ela, já de roupa, e não pijama. Sorriso abertão. “O que é isso, Elisa?!” “Tô pronta, mamãe”. “E por que você está gelada assim?!” “Fiz xixi na cama, tomei banho e tô pronta!” Fui conferir. A cama estava mesmo ensopada de xixi, o banheiro todo desorganizado e molhado, toalha no chão. A danada fez tudo sozinha, de fato. Fiquei orgulhosa e dei-lhe os parabéns pela independência. O xixi a gente dispensa, expliquei…

Agora terminaram as férias. Voltou às aulas com a corda toda. Durante as três semanas de folga nós convidamos a Giulia, 15 anos, prima-tia que ela ama e copia em tudo, para fazer companhia.

Várias tardes de brincadeira também com a prima Luana e com o Bruno, os dois até se aproximaram mais e agora estão bem amiguinhos. Faltou só o Lucas, que como diz a Luana, “ainda está bebê”. Aliás, MEU AFILHADO! Fiquei tão feliz com o convite!!!

Bom, dia 08 está aí. A festinha faremos no dia 13, véspera do Dia dos Pais. Temos, pois, deliciosas comemorações pela frente!

Foi há 2 sábados, durante passeio no shopping com o papai. Elisa voltou com 4 gibis da Turma: Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali. Desde então é um tal de ler historinhas sem parar, principalmente algumas que ela mais gostou e a gente até já decorou. Ela não se cansa.

Ontem foi demais. Ficou mais de meia hora sentada à mesa, depois do jantar, com o gibi do Cascão, folheando e contando ELA MESMA as historinhas. É claro que todas diferentes daquelas que realmente constam no gibi, mas por isso mesma. Fiquei boba com sua capacidade de criar histórias. Passava as páginas, lia com entonação, inventava situações. Mais uma vez, muito surpreendente!

 

É na terça, dia 26, soube hoje pelo padre, na missa. Ainda bem que almoçamos com vovô e vovó e pudemos ao menos fazer um brinde, apesar de eles merecerem MUITO mais que isso! Com a vovó Edimar vai ter que ser por telefone mesmo, por causa da distância, mas esperamos em breve vê-la novamente.

Algumas vezes já me peguei pensando em que tipo de avó serei eu. Sim, tem muito tempo pela frente, mas é até curioso tentar imaginar, frente a tantas mudanças que vivemos no mundo de hoje. Até porque o exemplo que eu tenho, minha mãe, está MUITO longe do meu alcance!

É simplesmente impossível encontrar palavras prá falar da minha mãe. Eu não sei onde ela encontra tanta disposição, alegria, força, simpatia, sabedoria. Chego a ter certeza de que ela não é desse mundo. Eu, por muito menos, perco a calma, fico cansada, aflita. Se hoje a Elisa e o Bruno são duas jóias preciosas, devo muito disso a ela. Ela é meu braço direito, esquerdo, e meu cérebro muitas vezes. Inúmeras coisas que a Elisa sabe, foi ela que ensinou, primeiro para mim, e agora para ela. Como meu pai mesmo já disse, ela nasceu prá ser avó! rssss…. E por falar nele, também está se revelando um super avô. Eu jamais pude visualizar meu pai com a paciência que ele tem hoje, isso era absolutamente irreal antes dele se tornar avô. E agora já são 4 netos! Duas meninas e dois meninos.

Espero que eles possam ler este post, pelo menos você Serjão, e depois você dá o recado à vovó Nini. PARABÉNS A VOCÊS DOIS, e também a todos os vovôs e vovós, principalmente aos mais atuantes como esses!

Ah, e vocês, Elisa e Bruno, são mais privilegiados ainda porque têm também o Biso e a Bisa aqui conosco ainda! A Bisa, tadinha, na cadeira de rodas por causa das fraturas nas pernas (osteoporose), mas ainda é forte e tem chances de voltar a andar! E o Biso, alegre e disposto do alto dos seus 80 e tantos, ainda curte uma Skol principalmente se a família estiver reunida. Parabéns em dobro!

Elisa está com outro problema respiratório. Foi diagnosticado como Bronquiolite. Um tipo de gripe forte, que não sara, e afeta os pulmões, dá falta de ar, respiração curta, tosse e cansaço. Estou preocupada, essa época do ano dá muita pneumonia, o ar está terrivelmente seco e sujo, ela é alérgica a tudo isso e não suporta…!

Estamos confiantes no médico que está tratando, ele é pediatra alergologista e pneumologista. Depois de 5 dias de Prelone sem resolver o problema, entrou com uma medicação via espaçador (o medicamento é aspirado e vai direto ao pulmão). Aerolin e Busonid. Já estávamos usando o Busonid nasal (spray) como precaução devido à sensibilidade dela ao inverno (por indicação do médico, também), mas não foi suficiente.

Amanhã é o último dia de escolinha antes das 3 semanas de férias, e ela faltou vários dias por não estar bem. Mas é tão anjo que continua compreensiva, linda, alegre, esperta, sapeca, e nos surpreendendo sempre com comentários muito precoces para sua idade. Claro que fica irritada com tanta medicação, e spray nasal está virando algo traumático aqui em casa. Como é desgastante vê-la não estar bem, tossindo durante a noite, com o pulmão cansadinho… E o medo que isso vire algo freqüente? Não tem outro jeito senão cuidar e tentar manter a calma, né?

Acho que podemos contabilizar esta como uma das principais conquistas da Elisa nesta fase próxima de completar 3 aninhos: ela largou a chupeta!

Foi assim: durante a viagem de férias ao Berro D’Água ela conheceu uma amiguinha que tinha uma Barbie Sereia. Foi paixão à primeira vista. Na volta, como ela já estava chupando só prá dormir, e de sem-vergonhice quando acordava, vimos que era a hora certa de tirar. Então tivemos a idéia de propor uma troca da chupeta por uma Barbie Sereia. Claro que não tínhamos certeza se daria certo, existia um risco muito grande de termos que voltar atrás e retroceder à estaca menos 1 (nem zero, porque depois da primeira volta atrás tudo fica  mais difícil). Mas armamos um passeio a um shopping diferente, em outra cidade, por ocasião de uma ida ao médico, e por vários dias ficamos preparando-a psicologicamente para a troca, fazendo a maior fantasia em torno da Barbie Sereia. Até filminhos no You Tube nós encontramos e ficamos assistindo várias vezes. Ela ficou totalmente apaixonada pela boneca, e agora é assim:

Parabéns, Elisa, por esta importante evolução!

Hoje a Elisa rabiscou a parede do meu quarto com caneta. Tentamos limpar de todo jeito, mas não sai. Quando ela chega da escola sem dormir, fica elétrica e terrível. Não quer fazer nada que a gente pede, se distrai com qualquer coisa que esteja no caminho entre a entrada da nossa casa e o banho, e sempre apronta alguma. Na hora perdi a paciência e bati na mão dela, forte. Doeu meu peito na hora, e depois pensei que deveria ter dado um castigo, mas não me contive na hora. É horrível usar a violência…! Depois ela ficou a noite toda super carinhosa comigo, parece que querendo reconquistar, ai que dó…

Meu Deus, haja paciência!!! E sabedoria para educar.

Uma cena simples como esta diz tanto a uma mãe...!

Companheirismo, paciência, ingenuidade, brincadeira, cuidado, capricho, espontaneidade, doçura…

Eu adoro quando a Elisa e o Bruno brincam juntos. Ele é ENCANTADO por ela, mas não é sempre que ela dá bola para ele. Acho que um pouco é por ciúmes. Mas um dia desses ficamos em casa os três e foi demais. Espontaneamente ela resolveu pentear o cabelo dele, e não pude deixar de registrar a cena com a câmera, porque no meu coração ela ficou imediatamente registrada.

Não tá fácil dobrar a garota. Ela está terrivelmente esperta e cheia de si, não aceita qualquer argumentação e pior: faz de conta que não está ouvindo a gente quando é contrariada. Agora mesmo, neste exato momento, está subindo a escada prá pegar a escova de cabelo do Bruno lá no quarto (prá brincar), eu pedindo para ela voltar e ela me chamando prá ir com ela, insistentemente.

Prá liberar um pouco essa energia e aproveitar um pedacinho das férias do papai, estivemos há duas semanas lá no Berro D’Água, resort em Avaré, tipo hotel fazenda, muito legal. Luana também foi, e formaram um trio da pesada com mais a Laura, que conhecemos lá. Foi diversão total.

O frio estava grande na beira da represa, mas o ar puro e o delicioso sol da manhã tornavam o lugar uma delícia

 

O passeio a cavalo foi um dos momentos mais inesquecíveis da viagem.

 

Mas nada, absolutamente NADA superou a Branca de Neve, que todas as manhãs ganhava um abraço das suas admiradoras mais carinhosas.

A gente costumava dizer às meninas que os anõezinhos eram pequenos porque não comiam feijão, e assim, na hora do almoço, elas se lembravam disso, entravam na brincadeira, e acabavam comendo. Até que um dia a Elisa virou e disse: “os anõezinhos não são pequenos porque eles não comem feijão, é porque eles são anõezinhos…” Quem é que engana essa garotada de hoje???

As comemorações começaram na sexta-feira com festa na escola da Elisa. Não se pode negar que foi um rebuliço só, aquele monte de mães frenéticas prá enxergar e fotografar seu filho durante a apresentação da sua turma, eu com o Bruno e minha mãe (que merece e muito as homenagens às avós mais do que atuantes), enfim, mesmo assim foi uma delícia, e uma comédia.

Dessa vez ela dançou direitinho a coreografia que devem ter suado prá ensaiar, e mesmo assim muitos da turma dela choraram e quiseram correr para os braços das mães, afinal, ainda estamos falando do Maternal I. A Elisa na verdade é a maiorzinha da turma, eu acho, porque como faz aniversário em Agosto, precisou “repetir de ano” prá chegar ao primeiro ano com 6 anos completos.

Só não havia meio dela virar a flor para o lado certo (veja no detalhe) prá mostrar a foto da mamãe. Distraíííída.... Tem prá quem puxar???Na vez dela se apresentar vovó pegou o Bruno e eu fiz absolutamente TUDO prá chegar bem pertinho e mostrar que eu estava lá, mas quem disse que ela me olhava??? Foi me ver só no final, quando as mães é que foram dançar, e aí veio aquele sorrizão delicioso!

No domingo a festa foi na casa do querido Tio Marcelo, com a participação da família completa. Elisa se divertiu muito, e as mamães também. Claro que a gente se enche de orgulho nessas datas, mas lá no fundo meu sentimento é de que nem mereço tantas homenagens, afinal de contas, a gente faz tudo tão naturalmente, nem tinha como ser diferente, não é mesmo? Mãe é mãe e pronto, dispensa comentários, e fica até difícil descrever o que isso significa. O que não quer dizer que a gente não ADORE receber as mensagens lindas de reconhecimento, claro! Então, PARABÉNS a todas as mães!

Quinta-feira passada tivemos reunião de pais na escola. Ainda posso ter que pagar minha boca, mas não me conformo com os pais que não vão. Eu adoro ir às reuniões, e vamos sempre os dois, mãe e pai. Quer oportunidade melhor de conhecer nossos filhos? Saber como eles se comportam quando estão sem a gente? Mas de 8 alunos da classe da Elisa, fomos só 2 pais. Enfim, vamos ao que interessa:
 
Depois da palestra sobre primeiros socorros feita por uma enfermeira convidada, a diretora chegou com uma conversa meio ideológica sobre princípios pedagógicos, convicções, e a necessidade de muitas vezes revermos nossa forma de pensar em vista das mudanças do mundo, das exigências do mercado, etc… Percebi que vinha chumbo pela frente. Resumindo, agora a escola vai oferecer o ensino de uma segunda língua às crianças. Mesmo àquelas que ainda estão dando os primeiros passos na primeira. Ou seja, o caso da Elisa, que está no Maternal I.

De imediato fiquei muito contrariada, porque nunca achei certo forçar a criança que não fala nem português a aprender inglês. Chegava a considerar uma agressão. Mas da forma como ela colocou, terminei achando que vai ser legal. Na verdade eles irão trabalhar com um método bem interessante, sem realizar AULAS de inglês, e sim inserir esse idioma no vocabulário e nas atividades trabalhadas em sala.

Então, por exemplo: quando as crianças chegam, trabalham o calendário, aprendem que dia é hoje, depois vão ao painel do tempo prá conversar se o dia está ensolarado, nublado ou chuvoso ou sei lá, depois vão ao Emocionômetro prá colar sua fotinha no quadrinho do seu estado emocional, seja triste, feliz, mais ou menos, etc… e vão fazer tudo isso em português e em inglês. Enfim, por três dias na semana as crianças vão aprender o que aprenderiam normalmente naquele dia, mas falando os conteúdos em português e em inglês.

Segundo a profissional que atuará na escola, que além de professora de inglês também é pedagoga, dessa forma a criança vai assimilando o segundo idioma naturalmente, e como aprende com muita facilidade, será algo realmente muito positivo.

É, vamos ver. Se tudo correr bem, eu é que vou precisar entrar no Inglês prá poder conversar com minha filha!!!

Agora vamos a algumas deliciosas cenas do fim de semana:

Pose com a Nina no jardim. Ela anda um grude total com essas bonecas, brincando de mamãe-filhinha. Acho a coisa mais linda, claro.

 

Brincando com o Bruno no chão e ...

… ajudando o irmãozinho a buscar os brinquedos no colchonete. Ela parece ter se soltado agora, e já se permite demonstrar amor pelo irmão, carinho, quer pegar no colo, ensinar as coisas, ajudar nas brincadeiras. Ele não desgruda os olhos dela, é uma delícia de ver.
 

Domingo de Páscoa na chácara do Biso

Farra com a prima na sexta feira santa

 

Caça ao ovo de Páscoa seguindo as pegadas do coelhinho

 

Comemoração do Dia do Índio na escola

Na TV já começaram as propagandas do Dia das Mães. O orgulho de mãe quase sempre faz parte das publicidades dessa data. Semana passada a Elisa me encheu desse sentimento delicioso. Foi casamento do querido Tio Má, seu padrinho, e ela entrou de noivinha…!

Foi a coisa mais linda, inclusive com direito a penteado no salão de beleza.

Desde o início, eram ela e a priminha Luana. Foram duas provas de vestido e mais ensaio no local.

Mas Luaninha desistiu na última hora, e me surpreendi ainda mais com o fato de a Elisa não ter feito o mesmo. Mas o papai conseguiu convencê-la na hora H, e a princesa entrou sozinha!

Nós fomos padrinhos, e jamais nos esqueceremos do rostinho dela chegando lá na frente. Quando falou conosco, o queixinho estava durinho; imaginem o nervoso da boneca!

PARABÉNS princesa querida por essa demonstração de segurança e independência!

Quando vimos no jornal o anúncio da presença dos palhacinhos TELECO e TECO na cidade, ficamos loucos prá levar a Elisa. Afinal ela já é apaixonada pelo Patati e Patatá.

O show era no Circo Internacional do México, montado bem longe da nossa casa, mas esquematizamos com a vovó, deixamos o Bruno com ela e fomos nós três, Elisa, mamãe e papai.

A curtição rendeu uns sustos no começo, porque de encantador o início do espetáculo não tinha nada. Música alta e um ambiente feinho; não sabíamos que a primeira parte do show não tinha nada de PELECO e TECO, e sim apresentação de circo normal. Acrobacias, equilibristas, ainda bem que não não tinha globo da morte, que eu mesma odiava quando era pequena.

Bem, então a pequena chorooooou. Deu pena, ela queria sair de lá, mas fomos distraindo-a com jeitinho, mostrando as “maravilhas” que os apresentadores faziam, ela foi se acalmando, mas suava até, coitada… Depois que se familiarizou, acabou a primeira parte. Foi intervalo, e finalmente vieram os palhacinhos!

Aí tivemos nossa recompensa, aquele sorriso maravilhoso no rostinho da pequena. Ela não desgrudava o olho, e quando vieram então o Barney, o Popeye e o Shrek, ah, foi só alegria!

Nós também demos boas risadas, porque a dupla é ótima. Convidaram 4 pais que tiveram que imitar os bichos no palco, essa foi a parte mais engraçada. Tivemos que sair um pouco antes de terminar, porque já passava bastante da hora do Bruno mamar, e ele ainda não tinha aprendido a chupar mamadeira, resultado, chorou até também… Êta sacrifício que é fazer um programinha diferente!!!

Conforme já imaginávamos, a ida ao circo rendeu por muitos dias. Já faz umas duas semanas que fomos, e ela ainda comenta sempre, e ela mesma admite: “primeiro teve música alta, barulho, e eu chorei, mas depois veio o Pelecoteco, o Barney, e eu gostei, mamãe!”

Ainda bem que ouvimos mais a razão do que o coração, porque quando ela ficou assustada deu bastante dó, mas se saíssemos e fôssemos embora, ela ia ficar com aquele trauma de circo e achar que é algo ruim e assustador. Agora já está pedindo prá ir de novo!!!

Elisa ADORA desenhar. E sabe! Na última reunião na escola a professora já havia se mostrado admirada com o capricho dela nos trabalhinhos de pintura. Mas um dia desses fiquei surpresa com sua habilidade nos traços. Ela me disse que ia me desenhar, e confesso que eu não esperava mais do que um rabisco próprio de uma criança de 2 anos e meio. Quando vi o resultado, fui incentivando que desenhasse toda a família, e adorei ver que ela tem total noção que tem que fazer a cabeça, o rosto, cabelo, as pernas, e faz até os pezinhos!!!

“Essa é a Luana deitada na sua caminha”, me explicou sobre aquele trecho ali no alto do segundo desenho, cantinho esquerdo. Pode?!

Vovô Sérgio sempre foi um ótimo desenhista, e eu me lembro bem dos lindos desenhos que ele fazia quando eu era pequena, principalmente de animais. Foi assim que também descobri meu talento para isso, e graças às aulas de desenho artístico que freqüentei por mais de 5 anos, aprendi muito e tenho vários trabalhos dessa época da adolescência e juventude. Com a Elisa, também sempre estimulamos porque ela pede demais para desenharmos com ela; portanto, impossível saber se essa habilidade é efeito da estimulação ou da genética. Penso que deve ser mesmo uma soma de ambas as coisas, e quem sabe logo logo será ela que freqüentará a escolinha de desenho do Marco Cavallari, meu mestre nessa área!

Agora ela também se apaixonou por quebra-cabeças. No início foi até engraçado porque ela não entendia o motivo desse brinquedo ter este nome. Acho que até agora fica meio intrigada com isso, mas já aprendeu que é assim que se chama, e refere-se a ele direitinho. No batizado do Bruno ela ganhou um quebra-cabeça da Arca de Noé, da Tia Lúcia e da Kátia (valeu!). Vantagens de ser a irmã mais velha mas ainda ser “bebê”… Pois bem, de lá prá cá, queria montar todo dia, às vezes duas ou três vezes, incansável! Nas primeiras vezes ficava em êxtase quando conseguia encaixar cada pecinha, com a nossa ajuda, principalmente do papai que tem uma carga enorme de paciência para brincar com ela TODA NOITE. Agora, não é que ela sabe montar as 30 peças SOZINHA???

Aí, depois de montado, o brinquedo ainda rende histórias sobre a Arca de Noé, exercício de adivinhar os nomes de todos os animais, brincadeiras sobre trocar os nomes deles, ou seja, asas para a imaginação…!

Com a priminha Luana na matinê do clube (aproveitamos a fantasia da apresentação de fim do ano da escola, vaquinha do Sítio do Pica Pau Amarelo, he he he)

Brincando em casa com o irmãozinho

Passeio em família na ESALQ

Alimentando os patinhos na ESALQ

Farra com a mamãe durante passeio na ESALQ

QUEREMOS MAIS!!!!!!

Pular é com ela mesma. Gente, como gosta! Com música ou sem música, de manhã, à tarde ou à noite, bobeou a Elisa está pulando. Pula e canta o dia inteiro, se puder. Então hoje foi o dia dela: PULOU carnaval na escola. Não deixou, claro, de tirar sua soneca sagrada de uma hora no meio da tarde, mas acredito que deve ter aproveitado à beça a festa.

A escola pediu que todos os alunos fossem de fantasia, e nós mesmas (eu e ela) preparamos a dela ontem à noite, e eu terminei hoje cedo. Foi na base da partilha – aproveitamos alguns tecidos brilhantes que sempre usamos com o Bruno para estimulá-lo, e para uma sainha curta e um top foram necessários apenas alguns pedaços. O irmãozinho emprestou também aquele espanadorzinho brilhante que no meu tempo a gente chamava de “xoc xoc”. O vermelho deu certinho. Com o tempo frio, um body e meia calça brancos completaram o traje. Paquita, Xuxinha, Bailarina ou Pequena Sereia, todos esses temas combinavam com a roupa da pequena, que nem se importou com essa indefinição e saiu toda feliz, penteada e maquiada pela mamãe, com a ajuda da super vovó, como sempre.

Foi uma delícia, e fiquei feliz em conseguir, eu  mesma, levá-la à escola hoje, depois de arrumá-la. E mais uma vez isso me fez lembrar do que eu sempre digo: a Elisa poderia dizer que está usufruindo da segunda licença maternidade da sua mamãe, porque apesar de não ser ela o motivo do meu afastamento, bem que está aproveitando o meu tempo “livre” prá ficar mais com ela!

Cá entre nós, quem está lucrando mesmo sou eu né, mas deixa prá lá!

Fico tão orgulhosa quando a Elisa aprende uma coisa nova! Todas as mães são assim? O mais legal é que ela é fanática por aprender, e quando começa uma tarefa que lhe agrada, fica fissurada e não sossega enquanto não terminar! Interrompa só para ver!

Foi como aconteceu no sábado passado, que ela ganhou essa amarelinha emborrachada de montar, chegou da rua com fome, era mais do que hora de almoçar, e enquanto não montou TUDO SOZINHA não sossegou. Eu lá no quarto dando banho no Bruno, e ela montando, concentradíssima!

Ela gosta também de aprender tarefas domésticas (ah, isso ela não puxou para mim, he he he). E a família incentiva, é mole?! Vejam só o presente que ela e a Luana ganharam dos padrinhos Tio Má e Dedé:

Dá ou não dá o maior orgulho? Fofas!

Este foi o tema da palestra que a pedagoga da escola da Elisa nos fez na quinta-feira passada, ocasião da primeira reunião de pais do ano. Foi uma oportunidade importante de pararmos para pensar um pouco em como estamos ensinando nossa garotinha a administrar bem os seus sentimentos, e também foi bom saber que a escola investe um pouco nesse assunto durante seu dia-a-dia com os alunos, desde cedo. Em casa, também aprendemos que é importante ajudá-la a identificar os sentimentos nas diversas ocasiões do dia-a-dia e em acontecimentos que a fazem sentir-se feliz, triste, ou de outra forma qualquer. Falar sobre os sentimentos é primeiro passo. “Você está com saudades do papai?” ou “Não fique triste porque está chovendo, amanhã a gente vai à pracinha” ou “Você está feliz porque ganhou este presente?” são alguns exemplos bem simples de como fazê-la pensar sobre o que está sentindo e dar nome aos sentimentos. Também faz parte dessa educação ensiná-la a resolver os problemas da melhor forma possível, já que por enquanto a primeira reação dela é chorar… Essa parte não é nada fácil, mas esta fase em que ela está, que aprende tudo com a maior facilidade, é bem legal porque a gente percebe que quando dizemos algo que ela não entendeu, ela pensa um pouco e depois pergunta o que é aquilo que a gente disse, imagina! Então o jeito é ensinar, mesmo sabendo que em se tratando de sentimentos, tem coisa que é bem difícil de explicar! he he he

Mas a melhor parte da reunião de pais na escola foi, mesmo, ouvir a professora elogiar a nossa filha. Ah, como é gostoso né, gente? A professora contou-nos, encantada, que a Elisa está mais solta, conversadeira, e que adora os trabalhinhos em classe, além do parquinho, claro. Ela fez questão de mostrar-nos o desenho que ela pintou com a maior concentração e capricho, tudo dentro da figura, quase não pinta fora mais, uma belezinha! E como velocidade não é o seu forte, a pintura ficou sem terminar porque não deu tempo, mas elas (Elisa e Tia Ju) combinaram que ainda vai dar tempo de terminar prá colocar no portifólio do ano… rssss

A Elisa continua no Maternal I, ou seja, repetiu a “série” do ano passado, porque faz aniversário em agosto, e precisava fazer até março (eu acho) prá passar para o Maternal II. Então continua a mesma professora, mas mudaram vários amiguinhos. De qualquer forma continua super enturmada, nunca chora, e encanta todo mundo. Também, quem é que resiste a este sorriso???

Essa garota é uma figura. Inteligente ao extremo, ela é esperta ao ponto de usar suas habilidades só quando ELA quer. Claro, mineirinha como ela só, demooooora prá responder ou fazer o que a gente pede, quando não lhe interessa.

Por exemplo: aula de natação. Mudamos até de turma prá ver se melhora, porque a folgada é a mais velha dos “bebês”, e não quer nem saber de chuvinha no rosto, fazer bolinha com a boca, e muito menos mergulhar. Haja paciência! A professora pedindo prá subir na borda e dar pulão, ela quer sentar e ficar batendo as perninhas na água. Depois é prá pegar a bóia e nadar sozinha, mas ela quer o macarrão rosa, e não pára de pedir, nem olha prá professora… Eu lá, no maior esforço e gastando aquela energia prá levantar a moça, balançar prá cá e prá lá, gira, e vai, e ela “naquele” interesse!

Sei lá se devo insistir nesse esporte, talvez ela com o tempo demonstre que prefere outro, mas acho tão importante saber nadar! Taí o que ela gosta: sombra, água fresca e bastante liberdade:

A gente ensina os filhos, e eles ensinam a gente. De tanto ensinar coisas para a Elisa, ela está nos ensinando que criança exige MUITA paciência, e está nos proporcionando um excelente estágio para aprendermos a ensinar, ensinar, ensinar, pois se para ela a gente explica 10 vezes uma coisa, para o Bruno talvez tenhamos que expliar 20, mas não tem problema. Quem faria isso por eles, senão nós, os pais, avós, tios, família???

A princesa finalmente parece ter aprendido a pedir para fazer cocô no vaso! Desde quando tiramos a fralda, logo depois dos 2 anos, o xixi a gente estava conseguindo administrar, levando para fazer mesmo antes dela pedir, até que aprendeu, mas o cocô… acabava sempre saindo na calcinha, mesmo oferecendo várias vezes ao dia para ir ao vaso. Pior ainda é que ela já estava segurando e ficando 1 ou 2 dias sem fazer, porque sabia que não era prá fazer na calcinha, mas também não se sentia à vontade prá fazer no vaso. Isso porque várias vezes ao dia a colocamos no vaso, ela pede para ver fotos no albinho, fica lá enrolando até dar vontade, mas às vezes passa quase meia hora e nada… Muitas vezes, para não pressionar demais, acabávamos deixando que saísse na calcinha mesmo, e aí era aquele trabalhão e meleca.

Ontem à noite ela finalmente avisou que ia sair cocô!!! Claro que o horário não era o mais apropriado, porque estávamos só nós 3 aqui (eu, ela e Bruno) e o pequeno estava mamando na mamãe… Então foi aquela acrobacia prá colocar a sabuga no vaso, mas ainda bem que ela já ajuda bem, tira a roupa sozinha e tudo. Mas teve que ser bem rápido para não “escapar”, porque quando ela avisa, é que já está na portinha!!! Recebeu muitos elogios e ficou toda feliz, agora não pára de falar que é moça.

Aliviados, depois fomos todos brincar no colchonete, uma delícia!

  

Parabéns, Elisa, por mais essa evolução!

Como é difícil falar o “r” nas palavras! Então o nome do irmãozinho ainda sai Buno, né Elisa?

A vida dela já mudou tanto desde que o caçulinha chegou, mas a pequena às vezes parece não ter se dado conta disso. Melhor assim.

O assunto de hoje é especial: agora o Bruno também já tem seu blog!!! E se o irmãozinho mais novo não vai poder herdar as roupas, sapatos ou acessórios da garota, pelo menos vai pegar carona nos amigos e amigas da blogosfera, certo??? Esperamos vocês lá: http://maedobruno.wordpress.com.

Segunda-feira próxima a Elisa volta à escola. Ontem foi dia de aproveitar o fim das férias.

Primeiro ela foi à dentista, de manhã. A estréia foi mais tranqüila do que eu poderia imaginar. Aplausos para a Dra. Elaine, que também é mãe e usou de tooooda a psicologia. Coincidentemente ela está numa fase muito “bem humorada”, e adorou a idéia de sentar no foguetão (cadeira), sugar com o elefantinho chup-chup (sugador de água e saliva), fazer jatinho de água, escovar com a escova de motorzinho – enfim, muito além do que muitos adultos gostam de fazer…!

Resultado: à noite em casa queria repetir tudo com a mamãe. Ainda bem que a Tia Elaine (a dentista) a presenteou com uma escova nova. Só ficou faltando o “arzinho”, como diz a boneca. É mole?

Como prêmio pelo excelente comportamento na dentista, fomos comprar uma mochila nova para ir à escola. Todas as teses dizem que não é prá levar a criança junto, mas como não contrariar este conselho? É tão delicioso vê-la escolher com os olhinhos brilhando! “Mamãe, quero a de carrinho!” “Prá quê filha? Sua mochila é pequenininha, é leve, não precisa de carrinho”. “Não, mamãe, eu quero a de carrinho, prá ir empurrando assim, ó, vuuuummm”. Então tá, né, acho que não era tão caro assim, prá ver tanta felicidade estampada no rostinho. A mochila nova rendeu o dia inteiro de brincadeira, e até foto com as Barbies (já que a mochila é das Princesas) – idéia dela, viu? Só me chamou prá tirar a foto!

Para completar o dia, à tarde fomos ao shopping. Bruno junto, claro, mas a vovó também, é lógico. Dirigiu carrinho, brincou no pula-pula, no parquinho, comeu pão de queiro, pirulito, fez muita farra, foi o dia dela. Ah, como é bom ser criança!

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