Depois de tanto tempo sem escrever neste blog, puramente devido à falta de tempo, volto para registrar mais um apuro que passamos com a Elisa.

Preocupação excessiva? Não sei… Agora que tudo já passou chego a cogitar que podemos, sim, ter “potencializado” um pouco as coisas, mas se tem uma coisa difícil nesta vida, é ver o(a) seu(ua) filho(a) doente. E pra piorar, acabaram com os antigos “médicos de família”, e me sinto verdadeiramente desamparada. Se pelo menos o Dr. Nelson Nakamura estivesse vivo…! Sinceramente, chego a pensar que pra ser mãe e pai com menos sofrimento, só quem estudou Medicina!

Resumindo, ela teve uma Faringite ou uma virose, não chegou a ficar definido…! Foram 4 dias de febre alta (quase 39,5), 3 deles já tomando antibiótico. Pra variar, começou na sexta e agravou no fim de semana, o que nos obrigou a, mais uma vez, recorrer ao Pronto Atendimento. E quase ninguém sai de lá sem um antibiótico. Dessa vez foi o tal do Clavulin, e parece que ele fez bem mal ao estômago da Elisa, porque o quê essa garotinha reclamou de dor de barriga, não está no gibi… Daí também a dúvida se não era uma virose, ao invés da Faringite diagnosticada no Pronto Atendimento, porque na verdade ela já reclamava de dor de barriga mesmo antes de começar a tomar o antibiótico… E ela ficou tão abatida que resolvemos voltar lá no domingo e fazer um hemograma + exame de urina. É claro que não foi nada fácil furar a veia da pequena, chegamos a ver o desespero puramente estampado nos seus olhos – que dó! E curiosamente não deu nenhuma alteração nos exames, nem mesmo no sangue (o que indicaria um vírus ou uma bactéria). Na madrugada, depois de um vômito e nova corrida ao Pronto Atendimento, saímos de lá com um pedido de internação. Ainda bem que conseguimos falar com a pediatra dela à 1 e meia da manhã, e ela nos tranqüilizou e orientou passar a noite em casa. Internar traria ainda mais stress, e talvez fosse desnecessário. Na segunda ela passou por Raio X no pulmão e no abdomen, também sem nenhuma alteração (ufa!). Quase desidratada, finalmente voltou a comer um pouquinho, mas a dor de barriga continuava, e então a pediatra resolveu proteger o estômago com o Label. Não sei se foi isso, mas na terça ela amanheceu toda empipocada de vermelho, umas manchas às vezes maiores e inchadinhas. Passou o dia aumentando e diminuindo, chegando a atingir o rosto e todo o corpo. Foi aí que tivemos que apelar para o Dr. Alfonso em Campinas, no início da noite, porque a pediatra dela alegou não poder vê-la, e tentou medicá-la por telefone…! Oras, quem sou eu para saber descrever exatamente o que ela tinha na pele??? Se era reação do remédio, ou alguma outra conseqüência do que ela teve, já que foi justamente quando passou a febre que apareceu??? Retornamos de Campinas (na companhia do vovô Sérgio, já que o papai ficou preso no trabalho) com a resposta de que deveríamos manter o antibiótico até o 10º dia (que é amanhã), mais um antialérgico e sem o Label, porque ela estava com uma Urticária. Bastou uma dose do antialérgico para sumir toda a vermelhidão do corpo. Mas ainda não tinha sumido a minha preocupação, porque ela ainda aparentava um abatimento fora do normal. Agora, graças a Deus, já está bem melhor, mas às vezes ainda reclama de dor nas pernas, é meio estranho…

Ah Elisa, é tanto amor que temos por você, que a razão muitas vezes não é capaz de dominar a situação e trazer serenidade… Fica 100% logo, querida!!!

Mais uma do amigo Léo, que pra nosso privilégio está ficando especialista em fotografar crianças!